TCC 2015

TCC 2015

quinta-feira, 27 de maio de 2010

III Curso de Atualização em Psicopatologia para Equipes de Saúde Mental

Objetivos: Familiarizar todos os profissionais de Saúde Mental com os termos e vocábulos adequadamente correspondentes aos sintomas e síndromes psíquicas, facilitando a integração dos profissionais nas discussões das equipes multiprofissionais.

Datas: 02 e 03 de julho de 2010 (sexta e sábado)

Sexta dia 2: das 19 às 22 horas.
Sábado dia 3: das 9 às 12:40 horas e das 14 às 19 horas.

Realização: AMBULIM – Programa de Transtornos Alimentares – Instituto de Psiquiatria – HC - FMUSP

Curso indicado por Augusto Barretto, Psiquiatra e Terapeuta Cognitivo.
Saiba mais clicando aqui.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dica de livro: O Monge e o Filósofo – Jean François Revel e Matthieu Ricard


Colaboração: Augusto V. Barretto, Psiquiatra e Terapeuta Cognitivo.
” Com muita frequência, a fascinação pelo “novo”, pelo “diferente”, reflete uma pobreza interior. Incapazes de encontrar a felicidade em nós mesmos, nós a procuramos desesperadamente do lado de fora, em objetos, experiências, maneiras de pensar ou de se comportar cada vez mais estrenhas. Em suma, afastamo-nos da felididade procurando-a onde ela não está.”
“Em vez de aprender a não ter necessidades, nós as multiplicamos.”
” O sofrimento resulta da ignorância. Portanto é a ignorância que preciso dissipar. E a ignorância, em essência, é o apego ao “eu” e à solidez dos fenômenos. Aliviar os sofrimentos imediatos de outrem é um dever, mas não basta: é preciso remediar as causas do próprio sofrimento.”
“Pode-se deter um conflito, uma guerra, mas outros sobreviverão, a menos que o espírito das pessoas se modifique.”
“O Poder, as posses, os prazeres dos sentidos, a fama – podem proporcionar satisfações momentâneas, mas nunca são fontes de satisfação permanente e, cedo ou tarde, se transformam em descontentamento.
” Em uma primeira análise, o budismo conclui que o sofrimento nasce do desejo, do apego, do ódio, do orgulho, da inveja, da falta de discernimento e de todos os fatores mentais que são chamados negativos ou obscurecedores, porque transtornam o espírito e o mergulham num estado de confusão e insegurança.”
” Segundo o budismo, três critérios permitem considerar como válida uma afirmação: a verificação pela experiência direta, a dedução irrefutável, e o testemunho digno de confiança.”
” A fé se torna superstição quando se distancia da razão, ou mais ainda, quando ela se opõe. Mas quando está associada a razão, impede-a de ser um simples jogo intelectual”
” Se define a fé como uma convicção nascida da experência.”
” Como só se pode transformar o mundo transformando a si mesmo, pouco importa ter sempre mais. Um praticante Budista pensa: “Quem sabe contentar-se com o que tem possui um tesouro em suas mãos”. A insatisfação nasce do hábito de considerar necessárias coisas supérfluas. Essa consideração não se aplica somente às riquezas, mas também ao conforto, aos prazeres e ao saber inútil. A única coisa com a qual nunca se deve estar saciado é com o conhecimento; e o único esforço que nunca se deve julgar suficiente é aquele que se faz pelo progresso espiritual e pela realização do bem de outrem.”
” A busca da sabedoria, da paz interior, frutos de uma visão que evocamos muitas vezes nestas conversas, e que consiste exatamente em desligar-se das paixões e ambições superficiais e em reservar a energia para ambições mais elevadas, de ordem intelectual, espiritual, estética, filosófica ou moral, de maneira a tornar as relações com outrem e o funcionamento da vida em comum tão humanas quanto possível.”
” Já dizia Epicuro que cada necessidade satisfeita cria novas necessidades e multiplica o sentimento de frustração.”
‘Enfim, a história do século XX foi a história do desabamento total das utopias sociais. Simplesmente, viu-se que isso não funcionava…. Mas para além desses tristes detalhes, ninguém duvida da idéia de se poder reconstruir inteiramente uma sociedade para torná-la perfeita foi desqualificade e afogada em sannnnngue pela história do século XX. Então o que resta? A volta à sabedoria, segundo as boas e velhas receitas. Isso explica o atual sucesso dos livros de certos jovens filósofos, os quais, retornando muito modestamente a preceitos de sabedoria prática, conheceram uma audiência considerável, ao passo que esses mesmos livros teriam provocado risadas 40 anos atrás.”
” A sabedoria não repousa sobre nenhuma certeza científica, e a certeza científica não leva a nenhuma sabedoria. No entanto, uma e outra existem, para sempre indispensáveis, para sempre separadas, para sempre complementares.”

UM CAMINHO PARA A FELICIDADE




Por Oriana Faé Grangel, Terapeuta Cognitiva, Esp. TC.

De acordo com as contribuições da Psicologia Positiva, que enfoca a saúde mental e não a psicopatologia, é necessário diferenciar felicidade momentânea de “nível duradouro de felicidade”.

A felicidade momentânea pode ser facilmente conquistada através de uma série de artifícios, como chocolate, um bom filme ou uma roupa nova. Já o “nível duradouro de felicidade” representa um estado geral de satisfação com a vida.

Pesquisas revelam a alta incidência de depressão nos últimos 50 anos. Hoje a doença é mais frequente e inicia mais cedo, comparando-se as taxas até 1960. Paradoxalmente, os indicadores objetivos de bem-estar aumentaram, como poder de compra e nível de instrução. Como isso se explica?

Constata-se, atualmente, a busca excessiva de prazeres imediatos - hedonismo, em termos filosóficos - como se fossem “atalhos” para a felicidade através de prazeres fáceis: televisão, internet, compras, drogas, entre outros, característica marcante da sociedade contemporânea.

Essa busca excessiva da felicidade momentânea não exige o uso de forças pessoais, que são capacidades pré-existentes, e nem apresenta desafios, aspecto esse visível, por exemplo, no fato de optar por assistir à televisão em vez de ler um bom livro à noite. Na primeira opção, o prazer é imediato. E na segunda opção, os ganhos são maiores e mais perenes.

Entretanto, o hábito de escolher atividades com foco apenas no prazer imediato em detrimento de atividades que gostamos de fazer predispõe a depressão. O ser humano se adapta rapidamente aos prazeres, buscando logo algo ainda melhor para se sentir novamente “feliz".

Uma característica do deprimido é que seu foco está em si mesmo. Quando percebe um sinal de tristeza, “rumina” o sentimento, projetando para o futuro e ampliando para todas as atividades, desencadeando, consequentemente, mais tristeza.

Os prazeres estão ligados às sensações físicas e às emoções. Já as gratificações são atividades as quais se gosta de fazer e estão relacionadas à representação de forças e virtudes pessoais. Além disso, quando se engaja em uma determinada atividade e que esteja em harmonia com um propósito maior, um significado, o indivíduo se absorve completamente em um estado em que o tempo parece parar, como nas seguintes práticas: dançar, ler, conversar e fazer trabalho voluntário.

Ademais, as gratificações diminuem a preocupação consigo mesmo, porque vão muito além e geram bem-estar, prevenindo a depressão.

Finalmente, o equilíbrio entre prazer (responsável) e gratificação aumenta o “nível de satisfação com a vida”. A escolha por situações que fazem a vida valer a pena é um caminho para a felicidade.

terça-feira, 11 de maio de 2010

CURSO HIPNOTERAPIA - TC - ITC

URGENTE - O curso é dia 28.05. Nem sei se há mais vagas para inscrições.

Conforme postado pelo Arnaldo, teremos este curso imperdível e gostaria de saber se alguém se inscreveu e se algum movimento surgiu pra locar Van ou estadia por lá...
Por favor, aguardo retorno de vocês, companheiros de TC.
aroveroni@hotmail.com
Adriana Roveroni - Psicóloga - Terapeuta Cognitiva - Jaú
fones 14.3621.8628 - 9709.8912

abraços

terça-feira, 4 de maio de 2010



Baseado no livro de Susanna Kaysen. Uma história verdadeira, passada no final dos anos 60, sobre uma jovem que tem conflitos existenciais e é internada em um hospital psiquiátrico. Susana (Winona Ryder) rebela-se contra a enfermeira-chefe e a própria psiquiatra, preferindo se aliar a um grupo de mulheres problemáticas, como a sociopata Lisa (Angelina Jolie, premiada com Oscar e Globo de Ouro de Atriz Coadjuvante).
O filme é um verdadeiro "Compêndio de Psiquiatria e de Transtornos Emocionais" com suas cognições associadas. Muito rico em psicopatologia geral e para a análise do ponto de vista cognitivo.
Anorexia nervosa, depressão, suicídio e transtornos da personalidade borderline e anti-social (sociopatia) são alguns dos transtornos apresentados pelos personagens do filme, sendo que a convivência entre os personagens se passa numa enfermaria feminina de um hospital psiquiátrico.

Clique aqui e veja mais no you tube.

Contribuição do nosso editor Augusto Volpi Barretto.
Contato: augustopsiquiatria@hotmail.com

Hora de aprimoramento!

Curso de Hipnoterapia Cognitiva
Apresentador: Dr. Thomas Dowd

A Hipnoterapia Cognitiva reflete uma tentativa de utilizar métodos e modelos da hipnose e da hipnoterapia para modificar conteúdo cognitivo, processos cognitivos e estruturas cognitivas que estão envolvidos no quadros de dificuldades psicológicas. Conteúdo cognitivo refere-se ao conteúdo específico das auto-afirmações ou pressuposições automáticas feitas por pacientes. Processos cognitivos referem-se a distorções de processamento identificadas por Beck e colaboradores (por exemplo, os erros cognitivos típicos de catastrofização, supergeneralização, pensamento dicotômico, personalização, etc.). E estruturas cognitivas referem-se a esquemas mal-adaptativos formados ao longo do desenvolvimento e que fundamentam as cognições tácitas de pacientes. Serão descritos vários modelos teóricos existentes na área da hipnoterapia, modelos cognitivo-comportamentais e modelos de outras abordagens psicoterápicas

• Objetivo do Curso: os participantes aprenderão: (1) Como induzir a hipnose. (2) Fundamentos da criação de rotinas hipnóticas. (3) A diferença entre indução hipnótica direta e indireta e rotinas hipnóticas. (4) A diferença entre o tratamento hipnótico de conteúdo cognitivo, processos cognitivos e estruturas cognitivas. (5) A construir suas próprias rotinas hipnóticas. (6) Participarão de demonstrações apresentadas pelo Instrutor

• Curso destinado a: terapeutas cognitivos e profissionais acadêmicos e clínicos, estudantes, residentes, interessados na área da Terapia Cognitiva e/ou em hipnoterapia, em seus vários modelos teóricos e aplicados. Profissionais hipnoterapeutas, praticantes de outros modelos de hipnose, se beneficiarão de muitas formas dessa valiosa experiência de aprendizagem

• Data: 28 e 29 de maio, das 9:00 às 12:00 e das 13:30 às 17:30h

• Inscrição: R$ 550,00 à vista ou 4 parcelas de R$150,00. Descontos para grupos e para Alunos e Ex-Alunos do ITC; consulte-nos. Vagas limitadas.

Introdução: História da hipnose; teorias de hipnose. Modelos de hipnose: Ericksoniano, Cognitivo-Comportamental, Cognitivo-Desenvolvimental. Mitos e níveis de hipnose.
Hipnose clínica: indicações e contra-indicações. Escalas de susceptibilidade à hipnose. Indução à hipnose; técnicas de indução.
Hipnoterapia Cognitiva: a hipnose na terapia cognitiva; estados mentais; processos cognitivos. Estruturas cognitivas: perfis esquemáticos. Evidências de pesquisa para a incorporação da hipnose à terapia cognitivo-comportamental. Exemplos clínicos e role-plays.

Conceitos da Psicologia Cognitiva aplicados à Hipnoterapia: o registro de processos mnemônicos; atributos da aprendizagem implícita; reconstrução de memórias; potencializando o otimismo; potencializando o comportamento direcionado a metas. Exemplos ilustrativos e role-plays.

SOBRE O PALESTRANTE:



Dr. Thomas Dowd - PhD em Psicologia, afiliado ao ABPP-American Board of Professional Psychologists, Professor Emérito e Ex-Diretor do Departamento de Psicologia da Kent State University nos EUA, Professor do Postdoctoral International Institute for Advanced Studies of Psychotherapy and Applied Mental Health da Babes-Bolayi University da România, Vice Presidente do American Board of Cognitive and Behavioral Psychology, Presidente da American Academy of Cognitive and Behavioral Psychology, Editor Internacional do Journal of Cognitive Psychotherapy, Ex-Presidente de várias organizações, inclusive da IACP – International Association for Cognitive Psychotherapy. Autor de inúmeras publicações, traduzidas para vários idiomas, inclusive autor da obra “Cognitive Hypnotherapy”, única obra mundial da área. O Dr. Dowd já se apresentou no Brasil em 2008, em outro evento de sucesso organizado pelo ITC – Instituto de Terapia Cognitiva.

LOCAL DOS CURSOS:

ITC – Instituto de Terapia Cognitiva
Av. Fagundes Filho, 145 - Ed. Austin - Auditório Andar Térreo.
CEP: 04304-010 - São Paulo, SP (Estação São Judas do Metrô)

INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES:

• Site: http://www.itcbr.com/cursos_hipnoterapia.shtml
• E-mails: contato@itcbr.com, atendimento@itcbr.com ou coordenacao@itcbr.com
• Telefone: (11) 4083.2555

O SOS Terapeutas Cognitivos está montando um grupo para este ótimo curso oferecido pelo ITC, junte-se a nós, fale com a Vânia pel0 (14) 3227 1473.

Interface entre pensamento obsessivo e delírio

Uma proposta para a diferenciação entre
obsessão, compulsão e delírio
Nos estudos atuais de psicopatologia, não
encontramos referência clara que possa facilitar a
distinção entre essas duas categorias, o que implicaria
em conduta terapêutica diferenciada.
Segundo Jaspers, um delirante nunca poderia
admitir-se como doente. O critério de insight (Jaspers),
ou seja, o paciente ter ciência de sua perturbação –
perceber que o pensamento é dele – aponta-nos para a
psicastenia (TOC) na atualização proposta por
Sonenreich.

Ainda segundo esse autor, o critério da perda de
comunicação lógica nos dirige para o delírio. Estar com
os outros é uma construção baseada em experiências de
sucesso e de fracasso; o discurso, com a maturidade
psíquica, aprimora-se, amplia-se em possibilidades e
capacidade de abstração e reconhecimento. No delirante,
isso se perde de maneira absoluta.

O critério descritivo, de soma de sintomas, não
elimina a discussão. Não nos ajuda também a separação
em categorias diagnósticas proposta pelos manuais e
códigos que colocam o delírio entre os transtornos
cognitivos e o TOC como transtorno de ansiedade.
Estudos recentes, citados acima, assinalam as
dificuldades em caracterizar as diferenças na cognição
do delirante e do paciente com TOC. Conforme
apontamos anteriormente, os critérios do DSM-IV, CID-
10 e algumas das escalas mais utilizadas para a pesquisa
de delírio ou da obsessão/compulsão, que têm como
referência o sintoma, nos proporcionaram sobreposição
de idéias, confusão diagnóstica. O mesmo paciente
poderia ser considerado delirante ou obsessivocompulsivo.
A escala Yale-Brown – a mais usada – nos parece
imprecisa, pois confunde obsessão e fobia. Na escala
de avaliação dos sintomas obsessivos, o medo ocupa o
primeiro lugar: medo de se ferir, de ferir outros, de dizer
obscenidades, de roubar, de executar impulsos, o que
nos parece a principal questão do quadro.

Mesmo sem a intenção de dirigir para um diagnóstico, não há
separação precisa entre esses sintomas.
Optamos, assim, por uma reflexão sobre a maneira
de o paciente estar conosco. O que nomeamos ruptura
da comunicação lógica seria um modo de viver que
abole o outro e a lógica básica da comunicação; não há
argumentação ou vontade de convencer. O paciente R.
(caso 1) isola-se de forma autista, ou, melhor ainda,
solipsista, só conseguindo falar dos temas delirantes,
sem nenhuma preocupação com qualquer prova de
realidade e compartilhamento. A ruptura com o outro, a
falha em considerar uma segunda possibilidade, o
discurso cheio de jargões, lugares-comuns e a
incapacidade de reconhecer em si o fracasso tornam as
diferenças entre a psicopatologia obsessivo-compulsiva
e o delírio mais claras.

Não duvidamos que haja angústia, mas esta se
restringe ao tema do delírio sem questionamento algum.
Já o segundo caso nos lembra de Ey20, que descrevia os
obsessivos como tendo “a angústia como lei de sua
existência”. Incapaz de livrar-se das idéias e compulsões,
que entendemos associadas às fobias, exaure sua
existência numa luta contínua e inesgotável, resultando
em inexorável enfraquecimento e esgotamento, portanto
psicastenia. Esta poderia inclusive ser mais uma
diferença: o fato de o delirante preservar a energia
psíquica que nos obsessivos esvai-se com facilidade.
Se for possível pensar numa fórmula para a existência
do obsessivo, esta seria: não consigo controlar minhas
idéias e minhas condutas, resultando disso uma
insuportável angústia. O apuro psicopatológico nos
obriga a ir além do conceito de comorbidade, que pode
facilitar o diagnóstico por sintomas, mas não inspira
reflexões mais profundas.

Conclusões
Sendo este um trabalho de debate em
psicopatologia, nossos resultados visaram ao
esclarecimento do estado da arte dos conceitos de
delírio e pensamento obsessivo. No delírio,
predominaria a impossibilidade de reconhecimento do
fracasso com a perda da comunicação lógica
. A
característica principal do obsessivo seria a
impossibilidade de controle das idéias e condutas,
resultando em angústia. A apreciação de sua aplicação
no diagnóstico psiquiátrico poderá iluminar as
indagações mais comuns relativas ao diagnóstico
diferencial, apontando para novas propostas e,
conseqüentemente, condutas mais efetivas.

Andres Santos Jr.1, Débora Pastore Bassitt2
1 Psiquiatra. Encarregado do Ambulatório de Psiquiatria e Preceptor da Residência em Psiquiatria, Hospital do Servidor Público Estadual de São
Paulo (HSPE/SP), São Paulo, SP. Responsável pelo Curso de Psicopatologia, HSPE/SP. 2 Psiquiatra. Doutora. Preceptora do Ambulatório de
Psiquiatria e Professora do Curso de Pós-Graduação, HSPE/SP. Coordenadora, Enfermaria, Projeto Terceira Idade (PROTER), Hospital de Clínicas,
Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP.

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