TCC 2015

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dica: Livre de Ansiedade, de Robert L. Leahy

Esta obra investiga as origens da ansiedade e ensina como levar uma vida menos estressante. Utilizando os métodos propostos pelo autor, baseados nos melhores tratamentos psicológicos disponíveis, podemos conquistar uma vida livre de apreensão, tensão e evitação relacionadas à ansiedade.
Sumário:
Capítulo 1. Entendendo a ansiedade
Capítulo 2. A ansiedade como adaptação
Capítulo 3. O “livro” de regras da ansiedade
Capítulo 4. “Isso é perigoso!”: Fobia específica
Capítulo 5. “Estou perdendo o controle”: Transtorno de pânico e agorafobia
Capítulo 6. “Nunca é o suficiente”: Transtorno obsessivo compulsivo
Capítulo 7. “Sim, mas e se?”: Transtorno de ansiedade generalizada
Capítulo 8. “Estão tão envergonhado!”: Transtorno de ansiedade social
Capítulo 9. “Está acontecendo de novo”: Transtorno de estresse pós traumático
Capítulo 10. Considerações finais


Apêndice A: Relaxamento muscular progressivo
Apêndice B: Insônia
Apêndice C: Dieta e exercícios
Apêndice D: Medicamentos
Apêndice E: Mindfulness
Apêndice F: Depressão e suicídio
Apêndice G: Testes diagnósticos
Apêndice H: Como identificar seu pensamento de ansiedade
Apêndice I: Use sua inteligência emocional
Apêndice J: Como lidar com seus pensamentos de ansiedade

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Qual a análise cognitiva deste paciente www?


Não faço as coisas direito, não sou competente e as pessoas são exigentes, agressivas e não gostam de mim, sou um fraco que não sabe nem se defender. Tenho a impressão que cada vez que identificam um erro em mim vão me levar para um tribunal de inquisição.

Eu faço de tudo para não enfrentar o tribunal. Eu devo fazer de tudo para não enfrentar o tribunal.

A nenos que eu me esquive de ir enfrentar o tribunal de inquisição vou me dar mal e não suportarei. Serei machucado.

Vou me submeter, aceitar o castigo que sentenciarem para eu não ter perdas piores.

Erro cognitivo:
Maximização do negativo (ameaças): Estou num tribunal de inquisição.
Minimização do positivo (recursos): Sou o réu, serei castigado sofrerei. Não tenho poder para me defender, não tenho como me defender, não sei como me defender, não é certo se defender, é pior se defender, não vou suportar a punição.

Não suporto viver assim sempre injustiçado, preciso fazer alguma coisa sem que as pessoas que me fazem sofrer saibam e piorem a minha punição.

Sabendo que depois terei ter outros ganhos fico melhor e consigo me submeter à vontade do outro sem sofrer tanto.

Posso não ter a estima de quem eu gostaria, mas não significa que não posso receber de outra pessoa, sem que a primeira saiba e queira me machucar mais.

As vezes penso que não estou sendo justo traindo-a, mas ela merece. Quem com ferro fere com ferro será ferido!

Só não entendo porque estou ficando cada vez mais triste, ansioso e sem esperança.
As vezes penso que nasci para sofrer, nada dá certo para mim, sempre fui essa pessoa inútil e fiz o que os quiseram. Será que um dia vou fazer o que eu quero? Mas e se der errado? E se eu não fizer?

Não sei porque, mas estou lembrando de quando minha mãe, que me admirava, muitas vezes me consolava escondido de meu pai quando ele ficava muito bravo e agressivo comigo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cognições que podem levar a um término precoce de um relacionamento:

A vida é perfeita quando você é perfeito e encontra alguém perfeito.
É possível ter um relacionamento perfeito, sei disso porque me conheço e sei que sempre faço o melhor, custe o que custar. Eu sou especial e mereço alguém especial, que me compreenda só de me olhar; que sabe o que preciso só pelo tom de minha vóz, que adivinha meus pensamentos e me faz 100% feliz. Do mesmo jeito que espero tudo isto eu dou tudo isto, basta a pessoa se esforçar para me compreender e vai ver que está recebendo o certo, o melhor para ela. Eu sei o que ela precisa e espero que ela sempre acerte e atenda as minhas necessidades. Não tem sentido viver com uma pessoa que não seja tão especial quanto eu. Menos que isto não é nada!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cognições que podem levar a pessoa a permanecer num relacionamento abusivo e insatisfatório.

Caros colegas terapeutas cognitivos,
Abaixo, encontra-se um grupo de cognições que podem influenciar a motivação necessária para permanecer num relacionamento afetivo abusivo e/ou insatisfatório. Para fazer esta reunião de idéias, tive como base o livro "Superando a resistência em Terapia Cognitiva" (autor: Robert L. Leahy; Editora LMP - páginas 2 a 6) e, também, minhas experiências de atendimento clínico.

Ter uma noção clara a respeito da conceituação que move o paciente é essencial para que possamos ajudá-lo a identificar tal idéia, a avaliar o quanto ela é realista, ou a pesar as vantagens e desvantagens de acreditar nela, tudo com o intuito de promover e reforçar a flexibilidade cognitiva necessária para auxiliá-lo a alcançar suas metas nesta área e promover a reestruturação cognitiva.

Vamos a elas:

Se você percebe que ele não gosta de você, porque é tão difícil deixá-lo?

Difícil é responder isso. Mas vamos a algumas possibilidades:
1) porque você pensa que viver sem ele será insuportável e que não conseguirá dar conta disso
2) porque você pensa que sem ele não conseguirá concretizar nada
3) porque você acha que, se não for com ele, ficará sozinha para o resto da vida (ninguém mais vai querer ficar com você)
4) porque você pensa que todo homem é igual (e que vai te tratar dessa forma sem respeito) e, portanto, trocar seis por meia dúzia não faz diferença
5) porque tem esperança de que ele vai mudar e, um dia, passar a te tratar do jeito que você merece
6) porque pensa que deixar esse relacionamento será visto como uma evidência de que você não consegue levar as coisas adiante (e isso é muito ruim pra você)
7) porque já gastou energia, tempo e dinheiro demais nesse relacionamento e, afinal, seria um gasto inútil se desistisse agora

Um abraço a todos e muito sucesso em 2011

Ana C. D. Kley.