TCC 2015

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Atividades físicas fazem bem para o cérebro

Atividades físicas fazem bem para o cérebro Recentes descobertas científicas evidenciam que, muito além dos benefícios para o corpo, os exercícios são ótimos para a saúde do cérebro. Atividades físicas ativam a memória, reduzem a ansiedade, dão prazer e aliviam a tensão do cérebro. Os exercícios aeróbicos estimulam a criação de novos neurônios e aumenta a capacidade de interação e comunicação entre eles, que é o que chamamos de sinapse. Pesquisas também demonstraram um significativo aumento na massa cinzenta daqueles que praticavam esportes em comparação aos sedentários. O número de neurônios novos pode até se multiplicar se a prática de exercícios for contínua. Tudo isso é valido para aqueles que investem numa rotina saudável. Doenças pré-existentes ou hábitos que promovem a degeneração dos neurônios como o uso de drogas e álcool, obviamente irão anular ou comprometer os ganhos. Atividades físicas e o alívio do estresse. Como isso funciona: Quando expostos ao estresse, o corpo produz cortisol, um hormônio que é enviado para a corrente sanguínea. Quando o nível de cortisol está elevado, é papel do hipocampo (área do cérebro responsável por associar novas informações) perceber e dar um alerta ao organismo para parar de produzi-lo. O problema é que, quando o estresse é crônico, as altas doses sustentadas de cortisol acabam matando os neurônios do hipocampo por excitá-los demais. E os primeiros neurônios afetados são justamente aqueles que deveriam responder ao estresse. Desta foram, o estresse toma conta do corpo, aumentando os níveis de ansiedade e depressão. Nesse momento, o cérebro precisa de ajuda, e o exercício físico é uma maneira de auxiliar o hipocampo a melhorar o controle da resposta ao estresse, pois aumenta o número de neurônios nessa estrutura. A produção de neurônios novos pode repor os que foram perdidos por conta do excesso de cortisol. Nesse sentido, aliada a terapia cognitiva a atividade física atua de forma similar aos antidepressivos e estabilizadores de humor, ajudando o hipocampo a recuperar a sua função. Vale lembrar, que, dependendo dos níveis de comprometimento, a prescrição de medicamentos é indispensável. A atividade física pode garantir maior eficácia na prevenção da depressão e da ansiedade dando uma maior margem de vantagem ao cérebro que conseguirá agir mais rapidamente quando uma eventual resposta ao estresse ameaçar o funcionamento do hipocampo. Atividade física e a memória O hipocampo é também a área do cérebro que determina a memória, desta forma, devido a produção de novos neurônios e boa comunicação entre eles, ao praticar atividades aeróbicas é possível ter uma melhora nas lembranças e na capacidade de aprendizado. Quando não há espaço para guardar mais informações, o cérebro precisa deletar outras. Uma quantidade maior de neurônios ajuda a ampliar e manter o repertório. Os benefícios das atividades físicas vão ainda além. O hormônio do crescimento (GH) também é produzido em maior quantidade com a atividade aeróbica, as quais também ativam nosso sistema de recompensa e dão ao corpo uma enorme sensação de prazer. O cérebro passa a querer ter aquela sensação de novo, e incentiva o corpo a fazer mais vezes aquela atividade. Ainda mais importante que a atividade física é o bom-senso. O excesso acaba sendo ruim, exercício demais também pode ser fonte de estresse. É fundamental que o exercício seja prazeroso e intenso na medida certa para melhorar a memória e o raciocínio e combater o estresse. Para saber mais, consulte o livro Fique de Bem com Seu Cérebro da neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

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